Hoje Adélia me libertou,
Neste jubiloso Prado encontrei alimento e vida.
Não tendo agora, finalmente, para onde ir
Não tendo agora, finalmente, porque ir
Posso agora, finalmente, trabalhar em descanso.
Sendo eu, tão mero acaso
Por milagre, tomado.
Devo disseminar
O lavor em mim brotado.
O peso irracional da lucidez
Que antes contivera minha lide.
Cede ao encanto ensolarado
Do meu próprio amanhecer.
Hoje Adélia me libertou,
Neste jubiloso Prado encontrei alimento e vida
Não tendo agora, finalmente, para onde ir
Não tendo agora, finalmente, porque ir
Posso agora, felizmente entardecer.
Alberto Rebello (Pai da Rebeca Stein)
Nenhum comentário:
Postar um comentário